domingo, 12 de abril de 2020

São Marcos - A História do Santo Goleiro Palmeirense


Por Leandro Medeiros


Marcos Roberto Silveira Reis, mais famoso apenas por Marcos, nasceu no dia 4 de agosto de 1973 na cidade de Oriente, interior de São Paulo. Ele é um ex-goleiro de futebol brasileiro. De 1992 a 2012, ele jogou no Palmeiras e foi considerado um dos maiores ídolos da história do clube. Por causa das suas defesas consideradas divinas, milagrosas e santas, o arqueiro recebeu o apelido de "São Marcos".






O primeiro time que esse santo arqueiro jogou foi o Lençoense, mas ele ficou mais conhecido por vestir a camisa número 12 da Sociedade Esportiva Palmeiras. Durante a sua trajetória profissional foram 532 jogos disputados, ele foi um dos dez jogadores que mais vestiram a camisa palestrina.



Marcos foi decisivo na conquista de vários campeonatos do time alviverde, principalmente o da Copa Libertadores da América de 1999. Até hoje, ele ainda é o goleiro que mais defendeu pênaltis nessa importante competição de times sul-americanos.




O arqueiro de 1,93m de altura ganhou diversos títulos para o time palestrino, mas vale destacar a Copa Libertadores da América de 1999, Copa Mercosul de 1998, Campeonato Brasileiro Série A de 1993 e 1994, Copa do Brasil de 1998, Copa dos Campeões de 2000, Campeonato Brasileiro Série B de 2003, Torneio Rio-São Paulo de 1993 e 2000 e Campeonato Paulista de 1993, 1994, 1996 e 2008.

Marcos também ajudou a seleção brasileira de futebol a ser campeã de importantes competições, como Copa das Confederações de 2005, Copa América de 1999 e principalmente a Copa do Mundo de 2002, realizada no Japão e Coréia do Sul.




No dia 12 de dezembro de 2015, às 12h12, Marcos foi homenageado no clube Palestra Itália, com um busto feito de bronze. O goleiro foi o quinto do jogador na história do Palmeiras a receber uma estátua. Além dele, Junqueira, Waldemar Fiúme, Ademir da Guia e Oberdan Cattani foram eternizados com esculturas na casa alviverde.

Pela carreira futebolística vitoriosa e pelo bom caráter dentro e fora dos campos, Marcos é um atleta que além de ser idolatrado por torcedores do Palmeiras é também admirado e respeitado por torcedores dos times rivais.

Rogério Ceni: O M1T0


Rogério Ceni: O M1T0

Por Wellington Hokama

O maior goleiro artilheiro da história do futebol mundial. Recordista. O “portero”  e o jogador que mais vezes vestiu a camisa do São Paulo Futebol Clube: 1237. Campeão do Mundo pela Seleção Brasileira em 2002 e pelo Tricolor do Morumbi, em 1993 e 2005. Entre outras “mitagens” ao longo de seus 25 anos de carreira.

Rogério Mücke Ceni nasceu em Pato Branco-PR, em 22/01/1973. Antes de fazer sucesso no São Paulo, o goleiro conquistou pelo time do Sinop, o Campeonato Matogrossense de 1990. No mesmo ano, chegou ao Tricolor do Morumbi e passou a integrar o elenco das categorias de base do clube. Conquistou a Copa São Paulo de Futebol Junior em 1993, em uma decisão contra o rival Corinthians.




Dedicado nos treinamentos, Rogério conquistou a vaga de titular do São Paulo em 1996, quando Zetti foi para o Santos. Muricy Ramalho foi o técnico que reconheceu o talento de Rogério Ceni e autorizou o goleiro a cobrar faltas. O primeiro gol foi contra o União São João, em Araras, pelo Paulistão de 1997. No total, Rogério Ceni anotou 131 gols na carreira. Ele é o 10º maior artilheiro da história do São Paulo. Isso mesmo! Um goleiro entre os maiores artilheiros do clube. No total, foram 62 gols de falta e 69 de pênalti.

Além de marcar gols, Rogério Ceni era um goleiro de técnica apurada. Os zagueiros recuavam a bola tranquilamente para o camisa 01, que chegava até a armar alguns contra-ataques ou lançamentos que eram verdadeiras assistências para os atacantes.

Os anos passavam e confiança em Rogério Ceni só aumentava. A torcida criou a famosa faixa “Todos têm goleiros, só nós temos Rogério Ceni”. Seguro na defesa e afiado no ataque, o M1T0 anotou um golaço na final do Campeonato Paulista de 2000, quando o São Paulo faturou o título contra o Santos, após empate em 2 a 2.

Rogério Ceni participou de duas edições da Copa do Mundo: 2002 e 2006. Conquistou o pentacampeonato com a Seleção Brasileira, quando foi reserva ao lado de Dida, já que Marcos era o titular da posição com o técnico Luiz Felipe Scolari. Em 2006, Ceni participou de alguns minutos da vitória brasileira sobre o Japão por 4 a 1.

2005

Rogério Ceni, sem dúvidas, teve um ano iluminado em 2005. Marcou gols decisivos na conquista do terceiro título do São Paulo da Copa Libertadores, e do Mundial de Clubes. Sem contar a campanha impecável e o primeiro lugar no Campeonato Paulista.

18/12/2005 - São Paulo 1 x 0 Liverpool. Além do gol de Mineiro, a defesa magistral de Rogério Ceni foi essencial para a conqusta do título mundial. Aos seis minutos do segundo tempo, falta periogosa para o Liverpool. Na bola, o craque inglês Steven Gerrard. A cobranca, que parecia perfeita, foi para escanteio em uma defesa espetacular de Rogério Ceni. (Veja a pintura digital)




Esse lance ficou eternizado na memória de muitos são-paulinos, uma imagem que é lembrada como se fosse mais um gol do São Paulo naquela decisão contra os ingleses.

Novas conquistas

O Tricolor do Morumbi continuou soberano nos anos seguintes. Agora, sob o comando do técnico Muricy Ramalho, vieram as conquistas do tri-campeonato brasileiro em 2006, 2007 e 2008, este último aliás foi o mais emocionante. O São Paulo chegou a ficar 11 pontos atrás da equipe do Grêmio, que liderava o Brasileirão com folga até o início do segundo turno.

Rogério100

Esse lance histórico pode ser comemorado como uma conquista na carreira de Rogério Ceni.  O centésimo gol da carreira saiu exatamente contra um rival direto do São Paulo: O Corinthians.

27/03/2011 -  Em partida válida pelo Campeonato Paulista, aos oito minutos do segundo tempo, o atacante Fernandinho foi derrubado por Ralf na entrada da área. Cenário perfeito para Rogério Ceni se apresentar para a cobrança. Na batida, bola por cima do segundo homem da barreira e gol histórico na Arena Barueri. Festa da torcida e explosão de alegria de Rogério Ceni, que até levou cartão amarelo por tirar a camisa na comemoração.

Adnan (União São João) sofreu o primeiro gol da carreira de Rogério Ceni e Júlio Cesar (Corinthians) levou o 100º.

Último título e gol da carreira

A conquista da Copa Sul-Americana de 2012 foi o último título de Rogério Ceni. Vitória sobre o Tigre, da Argentina, por 2 a 0, no jogo que só teve o primeiro tempo. Na despedida do garoto Lucas, que estava de malas prontas para o Paris Saint Germain, da França, Rogério ofereceu a taça para o atacante levantar no pódio.



O último gol de Rogério Ceni foi de pênalti em 26/08/2015 contra o Ceará, pela Copa do Brasil. O tricolor venceu por 3 a 0, no Castelão.

Impossível numerar a quantidade de jogos em que Rogério Ceni foi destaque. No entanto, algumas partidas sem dúvidas são inesquecíveis como São Paulo 2 x 1 Rosário Central (2004 – Jogo emocionante que foi decidido nos pênaltis, com Rogério defendendo duas cobranças), São Paulo 4 x 0 Tigres (01/06/2005 – Rogério quase marcou um hat-trick, perdeu um pênalti), Cruzeiro 2 x 2 São Paulo (20/08/2006 - Rogério marcou dois gols, sendo um de bola rolando, e se tornou o maior goleiro artilheiro do mundo, superando o paraguaio Chilavert) e Universidad Católica 3 x 4 São Paulo (23/10/2013 – Rogério fez defesas sensacionais que lembraram a conquista do Mundial de 2005)

Rogério Ceni pendurou as luvas em 11/12/2015. Depois de anos e anos, a escalação do Tricolor do Morumbi não começa mais com o nome de Rogério Ceni na camisa 01, que foi eternizada como marca histórica desse jogador diferenciado. De fato, quem viu essa lenda em campo pode comemorar. Você foi um privilegiado! Não haverá nenhum outro goleiro igual a Rogério Ceni: Líder, artilheiro, recordista, campeão e M1T0.

E a história continua agora como técnico Rogério Ceni, que já é considerado ídolo no Fortaleza...

sexta-feira, 14 de julho de 2017

J.K.Rowling vence as dificuldades e cria a série literária mais vendida da história

por Leandro Medeiros

A escritora, roteirista e produtora de cinema britânica, Joanne Rowling, mais famosa pelo alônimo de J.K.Rowling, se tornou conhecida mundialmente por escrever a série de livros do bruxo Harry Potter.

Não foi nada fácil a vida da escritora nascida em Yate, no condado inglês de Gloucestershire, na região sudoeste da Inglaterra, em 31 de julho de 1965, antes de ficar multimilionária com a produção de livros.



Na década de 90, Rowling vivenciou a trágica morte de sua mãe, que sofria de esclerose múltipla, teve problemas no primeiro casamento com o marido português, Jorge Arantes, que acabou em divórcio.

Além disso, Joanne foi mãe solteira, ela teve que cuidar sozinha da pequena Jéssica (batizada com esse nome como forma de homenagem a Jessica Mitford, famosa autora e jornalista inglesa de que Joanne era fã). A crise financeira de Rowling foi tão grande que ela teve que procurar ajuda do serviço social para ter algum dinheiro para auxiliar no sustento dela e de sua filha.

A  ideia de escrever a série Harry Potter surgiu como mágica na mente da escritora, enquanto ela dormia no trem que viajava de Manchester para Londres, em 1990. Nessa fase ela morava em Portugal, local em que ela para ganhar algum dinheiro dava aulas de inglês à tarde e à noite e durante as manhãs ela escrevia os capítulos do conto do menino que ia estudar em uma escola de magia e bruxaria em bares e cafeterias de Porto. Depois de se divorciar, finalizou o primeiro dos sete romances da série, Harry Potter e a Pedra Filosofal.



Foi uma comprida batalha até que Harry Potter e a Pedra Filosofal fosse aceito pelo mercado editorial. A autora teve que realizar uma verdadeira turnê por inúmeras editoras até a pequena Bloomsbury decidir lançar sua primeira obra como mais uma na sessão da literatura infantil.

No entanto, a exigência da Bloomsbury foi que Rowling não podia assinar os livros com o seu nome Joanne, pois eles acreditavam que os meninos não gostavam de ler livros escritos por mulheres, desse modo, como ela tinha apenas um nome e sobrenome, ela decidiu homenagear a sua vó Kathleen, assim surgiu o nome J.K.Rowling (Joanne Kathleen Rowling). Enfim, em junho de 1997, a primeira parte da saga de Harry Potter foi publicada.

Após o sucesso alcançado pela venda dos livros de Harry Potter, Rowling se levantou monetariamente e foi da miséria a uma fortuna multi-milionária no período de cinco anos. Até hoje, J.K.Rowling é a autora britânica com o maior número de vendas, suas obras chegaram a mais de 238 milhões de libras em livros vendidos.

Além da série Harry Potter, Rowling criou o livro "Morte Súbita", e sob o seu outro pseudônimo chamado Robert Galbraith ela escreveu "O Chamado do Cuco", "O Bicho-da-Seda" e "Vocação Para o Mal". Ela também ajuda as pessoas com serviços filantrópicos.

  


  

domingo, 25 de junho de 2017

Anderson “Spider” Silva é o melhor lutador da história do UFC

Por Leandro Medeiros

No dia 14 de abril de 1975, nasce em São Paulo, Brasil, um mito chamado Anderson da Silva, também conhecido como Spider (Aranha). Ele é um lutador de artes marciais mistas e ex-Campeão Peso Médio do Ultimate Fighting Championship (UFC).

Anderson é avaliado como o melhor atleta da história pelo presidente do UFC, Dana White. Spider venceu 17 vezes seguidas e fez 10 defesas de cinturão sucessivas e é até hoje o dono da maior marca de títulos defendidos junto com Demetrious Johnson tem a mais extensa sequência de vitórias do UFC.



Spider nasceu na capital paulista, no entanto mudou-se aos 4 anos de idade para Curitiba, local em que começou a praticar Taekwondo com 5 anos de idade, modalidade marcial na qual conquistou a faixa preta aos 18.

Anderson ganhou dos irmãos Nogueira (Minotauro e Minotouro) a faixa preta em jiu-jitsu e também foi o segundo lutador de Muay Thai instruído pelo Mestre Fábio Noguchi em Curitiba.

Sua estreia no UFC foi em 28 de junho de 2006, Anderson lutou no evento chamado Ultimate Fight Night 5, realizado nos Estados Unidos, contra o lutador Chris Leben. Spider venceu a batalha aos 49 segundos do assalto inicial com um nocaute. Inclusive esse foi o combate mais rápido de sua trajetória no principal evento de MMA.

No UFC 64, promovido no dia 14 de outubro de 2006, Anderson Silva teve a chance de brigar pelo cinturão da categoria de pesos médios, um questionário com os internautas no site do UFC foi feito para nomear quem seria o próximo adversário do Spider. A grande quantidade dos votos foi para o até então campeão dos pesos médios, Rich Franklin.



Assim a luta aconteceu e Anderson venceu no primeiro período de um jeito avassalador. Esse confronto é até hoje definido como um dos mais perfeitos combates da carreira do Spider, porque ele usou extraordinárias movimentações com pontapés e joelhadas.

Anderson venceu o combate aos três minutos e cinquenta e três segundos do primeiro assalto, quando ele aprisionou e deu numerosas coronhadas em Rich em um clinch (uma espécie de abraço em que o lutador usa para imobilizar os braços do oponente). Spider foi o segundo atleta que ganhou de Franklin, após Lyoto Machida.

Depois da conquista do título de campeão dos pesos-médios, Anderson escreveu o seu nome como um “mito” do UFC, porque ele teve uma longa sequência de vitórias incríveis ao defender o seu cinturão. Ele venceu Lutter (UFC 67); Marquardt (UFC 73); Franklin (UFC 77); Henderson (UFC 82); Irvin (UFC Fight Night); Côté (UFC 90); Leites (UFC 97); Griffin (UFC 101); Maia (UFC 112); Sonnen (UFC 117); Belfort (UFC 126); Okami (UFC 134); Sonnen – revanche (UFC 148); Bonnar (UFC Rio III).



A impressionante série de invencibilidade de Spider foi cessada no dia 6 de julho de 2013, quando perdeu o cinturão Peso Médio do UFC para o lutador americano Chris Weidman.
Anderson já participou de produções cinematográficas, como “Hell’s Chain” e “Jogo Mortal”. Além disso, Spider atuou no filme brasileiro Até que a Sorte nos Separe 2 e fez uma dublagem no filme de animação digital “Minhocas”.

Além das participações em longas-metragens, Anderson mostra toda a sua preparação para ganhar o cinturão do UFC no documentário "Como Água”, produção lançada em 2011 e premiada no Tribeca Film Festival como Melhor Direção.

Atualmente Anderson teve alguns problemas com exames anti-dopping e tem alguns descontentamentos com o Dana White e a organização das lutas do UFC, no entanto ele ainda segue em atividade.  

terça-feira, 11 de abril de 2017

Marcos é um dos maiores ídolos da história do Palmeiras

Por Leandro Medeiros

Marcos Roberto Silveira Reis, mais famoso apenas por Marcos, nasceu no dia 4 de agosto de 1973 na cidade de Oriente, interior de São Paulo. Ele é um ex-goleiro de futebol brasileiro. De 1992 a 2012, ele jogou no Palmeiras e foi considerado um dos maiores ídolos da história do clube. Por causa das suas defesas consideradas divinas, milagrosas e santas, o arqueiro recebeu o apelido de "São Marcos".

O primeiro time que o Marcos jogou foi o Lençoense, mas ele ficou mais conhecido por vestir a camisa número 12 da Sociedade Esportiva Palmeiras durante a sua trajetória profissional (são 532 jogos disputados, ele é um dos dez jogadores que mais vestiram a camisa palestrina).



Marcos foi determinante na conquista de vários campeonatos do time alviverde, principalmente o da Copa Libertadores da América de 1999. Até hoje, ele ainda é o goleiro que mais defendeu pênaltis nessa importante competição de times sul-americanos.

O arqueiro de 1,93m de altura ganhou diversos títulos para o time palestrino, mas vale destacar a Copa Libertadores da América de 1999, Copa Mercosul de 1998, Campeonato Brasileiro Série A de 1993 e 1994, Copa do Brasil de 1998, Copa dos Campeões de 2000, Campeonato Brasileiro Série B de 2003, Torneio Rio-São Paulo de 1993 e 2000 e Campeonato Paulista de 1993, 1994, 1996 e 2008.

Marcos também ajudou a seleção brasileira de futebol a ser campeã de importantes competições, como Copa das Confederações de 2005, Copa América de 1999 e principalmente a Copa do Mundo de 2002, realizada no Japão e Coréia do Sul.



No dia 12 de dezembro de 2015, às 12h12, Marcos foi homenageado no clube Palestra Itália, com um busto feito de bronze. O goleiro foi o quinto do jogador na história do Palmeiras a receber uma estátua. Além dele, Junqueira, Waldemar Fiúme, Ademir da Guia e Oberdan Cattani foram eternizados com esculturas na casa alviverde.


Pela carreira futebolística vitoriosa e pelo bom caráter dentro e fora dos campos, Marcos é um atleta que além de ser idolatrado por torcedores do Palmeiras é também admirado e respeitado por torcedores dos times rivais.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Michael Jordan é o melhor jogador da história do basquete

Por Leandro Medeiros

Michael Jeffrey Jordan foi um famoso jogador da NBA. Ele é considerado pelos apreciadores do esporte, como o melhor jogador de basquete de todas as gerações e o mais extraordinário atleta masculino que já existiu. Atualmente, Jordan já está aposentado, entretanto, ele continua em contato com a NBA, é o proprietário do time do Charlotte Hornets. 





Michael é o quarto filho de James e Delores Jordan. Ele nasceu no Brooklyn, Nova Iorque, no dia 17 de fevereiro de 1963, mas ainda pequenino se mudou com a família para a Carolina do Norte. Na adolescência, ele já demonstrou que gostava de esportes, nas horas vagas surfava em J-Bay e começou a praticar baseball, futebol americano e o basquete na escola. Entretanto ele foi cortado do time estudantil, porque foi avaliado como baixo demais com os seus 1,80 m de altura (atualmente com 1,98 m).

Mesmo assim, isso não o impediu, após treinos intensos e crescer mais 10 cm, de entrar no time da Universidade da Carolina do Norte, em 1981. Nessa época, Jordan escolheu por usar a camisa número 23 (ele gostava do número 45, mas o seu irmão mais velho, que já jogava basquete antes dele, já vestia esses dígitos, Michael decidiu vestir a camisa que representava a metade arredondada dessa quantia, ou seja, 23).  

Dessa forma, no ano de 1982, Jordan conseguiu ser campeão da liga universitária de basquete dos Estados Unidos, NCCA (National Collegiate Athletic Association) pela primeira vez na sua vida.

Em 1984, Jordan deixou o time universitário para entrar na principal liga de basquete dos Estados Unidos, a NBA. Ele foi escolhido em terceira opção, depois dos pivôs Sam Bowie da Pensilvânia e o nigeriano-norte-americano Hakeem Olajuwon, na lista geral do draft (evento de contratação de jogadores), pelo time do Chicago Bulls.




Na temporada de estréia de Michael, ele foi eleito o melhor calouro do ano. No campeonato seguinte ele fraturou o pé e ficou de fora de 64 jogos dos Bulls, antes de retornar para os playoffs (fase final). Em 1987 Jordan foi eleito MVP (atleta mais valioso) como melhor jogador da temporada pela primeira vez, mas durante essa fase de jogos, os Bulls perderam para o time do Detroit Pistons. Esse fato veio a se repetir por mais duas vezes nos anos posteriores.

Durante os anos de 1990 e 1993, sob a gerência do importante técnico Phil Jackson e apoiado pelos jogadores Scottie Pippen e Horace Grant, Jordan comandou os Bulls para conquistar três troféus seguidos da NBA. Michael foi eleito MVP em 1991 e 1992, e nessas três decisões de título foi considerado o melhor jogador.






Michael Jordan ganhou a medalha de ouro nas duas Olimpíadas que participou. Na primeira, em Los Angeles, no ano de 1984, em que a equipe dos Estados Unidos derrotou a Espanha na final, Michael ainda era jogador universitário.

Depois em 1992, nos jogos olímpicos de Barcelona, Michael comandou o Dream Team original, os especialistas e os apreciadores do esporte, consideram que essa equipe é a melhor da história do basquetebol. Os principais jogadores da NBA na época, Magic Johnson, Larry Bird, Scottie Pippen, Charles Barkley, Karl Malone, David Robinson, John Stockton, Patrick Ewing e Clyde Drexler se juntaram com o Michael Jordan e fizeram esse mitológico time de estrelas.




Michael se destacou por seus enormes saltos e impressionantes enterradas, ele pulava da linha do lance-livre para fazer as suas cestas. Esse extraordinário desempenho fez o Jordan ter participações inesquecíveis nos campeonatos de enterradas do NBA All-Star Game. Ele recebeu os apelidos de Air Jordan e His Airness. Além disso, ele foi considerado um dos melhores marcadores da história do basquete americano.

Em 23 de julho de 1993, o pai de Michael, James Raymond Jordan, foi assassinado. Ele era o sargento do exército americano, quando regressava de um cemitério por uma rodovia da Carolina do Norte. Em determinado instante, estava cansado da viagem e decidiu parar o seu carro, da marca Lexus, para descansar e depois continuar o trajeto.

No momento em que dormia no automóvel, dois rapazes mataram James Jordan e roubaram os seus bens e o carro. O corpo foi localizado dez dias após o ocorrido e, no dia 13 de agosto, a perícia confirmou que era o pai do Michael o cadáver encontrado alvejado.

Esse triste fato na vida do camisa 23 do Bulls, ocasionou uma extrema mudança em sua carreira. Michael decidiu que iria deixar a sua vitoriosa trajetória no basquete para jogar beisebol, porque o seu pai sempre sonhou em ver um filho ter sucesso nesse esporte. Ele jogou um campeonato inteiro nas equipes da liga menor Birmingham Barons e Scottsdale Scorpions antes de retornar para as quadras da NBA.




Quando Michael voltou ao basquete para disputar os últimos 17 jogos da temporada 1994/1995. Ele trocou o número 23 (que os dirigentes da equipe do Chicago Bulls haviam aposentado) pelo 45. Jordan teve um retorno de sucesso na NBA, ele atuou e auxiliou o Bulls a se classificar para os playoffs. Na segunda fase dos jogos finais, ele vestiu novamente a camisa 23. O time de Chicago foi derrotado nas semifinais da conferência Leste para o Orlando Magic, que contava com Horace Grant, Brian Shaw e o famoso Shaquille O`Neal no elenco.

Depois de perder a sequência de jogos contra o time da cidade de Orlando, Jordan treinou intensamente para a temporada seguinte. Os Bulls, reforçados pela contratação de Dennis Rodman, terminaram o período de jogos regular com o recorde de 72 vitórias e tudo indicava mais uma conquista de troféu. Isso se confirmou nos playoffs, Jordan foi escolhido o MVP e o melhor jogador das finais do campeonato de 1996. Ele ainda foi campeão com o Chicago nas duas temporadas posteriores.

Michael anunciou a sua primeira aposentadoria no mês de janeiro de 1999. No ano 2000 se tornou executivo da equipe do Washington Wizards. No entanto, em 2001 voltou às quadras e jogou mais duas temporadas para o Wizards antes de se aposentar definitivamente em 2003.

No ano de 2006 ele comprou uma parte do Charlotte Bobcats (atual Charlotte Hornets) e se tornou dono exclusivo da equipe em 2010 e foi o primeiro ex-jogador da NBA a ser proprietário de um time. Michael também lançou uma marca de tênis em parceria com a Nike, chamado de Air Jordan.

Salto no Entretenimento






Em 1996, Michael Jordan atuou no cinema ao lado de Pernalonga e os outros personagens da Looney Tunes, no filme "Space Jam – O Jogo do Século". Na história eles faziam um jogo de basquete contra um time de alienígenas, que haviam roubado o talento de grandes jogadores da NBA. Michael interpretou a si mesmo nesse longa metragem.






No ano de 1992, Michael Jordan participou do videoclipe da música "Jam" de Michael Jackson.






Michael Jordan também participou de um episódio da série: Eu, a Patroa e as Crianças.





domingo, 15 de janeiro de 2017

Halsey - A Nova Americana

Por Leandro Medeiros

A cantora e compositora americana, Ashley Nicolette Frangipane, mais famosa pelo nome de Halsey alcançou um imenso sucesso ao gravar a música “Closer” em parceria com a banda Chainsmokers. A canção foi lançada em 24 de outubro de 2016.

Nascida em 29 de setembro de 1994, em Washington, Nova Jérsei. O apelido Halsey foi escolhido pela própria artista, pois é uma Rua no Brooklyn, local em que ela morou na adolescência e uma espécie de anagrama com o seu primeiro nome Ashley.




Em 2014 ela fez o seu primeiro trabalho, um EP (gravação compacta em mídia) chamado Room 93 ao assinar com a gravadora Astralwerks. No ano seguinte, no dia 28 de agosto de 2015, ela lançou o seu primeiro álbum chamado Badlands. “Colors”, “Castle”, “New Americana”, “Ghost” e “Hurricane” são as faixas que fizeram o trabalho um grande sucesso mundial. Atualmente a cantora já trabalha na produção do segundo disco.

Halsey se veste como roqueira, tem tatuagens, usa calças rasgadas, botas e jaquetas de couros para ir aos eventos e festivais. Entretanto, em seus shows ela usa roupas mais curtas e provocantes.




Além do vestuário, a cantora se destaca por aparecer com cabelos coloridos, às vezes loiro, azul ou preto. Ela também aplica bastante maquiagem, pó bronzer nas bochechas e rímel e esfumaçadores pretos e marrons nos olhos. Halsey também usa batons sempre de tons escuros. A marca MAC até lançou um batom de tom metálico em parceria com a artista.

O estilo musical dela são os gêneros pop e indie. As letras de suas canções são temperamentais, com um toque de raiva feminino. 

Halsey já esteve no Brasil. Ela se apresentou na cidade de São Paulo, no dia 12 de março de 2016, no autódromo de Interlagos, no festival Lollapalooza.   

Veja o videoclipe da música "Colors":




Veja a apresentação de Chainsmokers e Halsey da música "Closer" no MTV VMA 2016: